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MATERIAIS

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TER E SER!


   Este é um tema bastante discutido nos dias de hoje. Muitos estão tentando “ser”, cansados do materialismo, e, nesta busca, frequentam seminários, fazem retiros espirituais, leem coleções de livros, praticam meditação, etc. Outros, a grande maioria, com os corações ainda imbuídos da ambição insaciável, voltam-se, unicamente, para o “ter”. Colocam toda a sua energia em conseguirem postos e haveres que os realizem, É claro que, se vivemos num mundo material, precisamos de coisas materiais. O alimento, a saúde, o transporte, o lazer, a arte, deveriam ser um direito de todo e qualquer ser humano. Viver tranquilo e com conforto é uma meta sadia de vida,

  Entretanto, temos dois lados de uma moeda triste: aqueles que são privados de tudo ou quase tudo, pela má distribuição das riquezas, fruto de sistemas sociais injustos, e aqueles que desejam ter além do necessário. Que querem mais, sempre mais. Sofrem, provavelmente, de uma neurose compulsiva. Não é preciso que se sinta culpa pelo desejo de ter. Como já afirmamos, esta é um aspiração natural e saudável no ser humano para que tenha uma vida agradável e feliz.

  À necessidade de “ter” passa a ser uma doença, em nível pessoal, exatamente, quando se torna um objetivo em si, Temos, neste caso, uma neurose compulsiva ou obsessiva. E ela torna-se uma doença social, que, hoje, tomou conta do organismo coletivo, como um câncer, quando as pessoas passam a ser valorizadas unicamente pelo que têm e toda a sociedade compele o indivíduo a lutar, arduamente, pelo sucesso, como se a vida fosse uma maratona, em que todos almejam o primeiro lugar. Este tipo de atitude gera os mais graves desequilíbrios, tanto em nível pessoal, como social.

   Depressões, estresse, doenças psicossomáticas, violência, miséria, mendicância, etc., são frutos desta triste filosofia. É preciso que façamos uma reflexão séria: O que procuramos nesta vida! Pelo que lutamos? À que aspira o nosso coração! E como nos comportamos nesta luta terrena! Acreditamos que os fins justificam os meios? Mesmo que estes meios signifiquem mentir, fingir, magoar, bajular, desrespeitar as necessidades, os sentimentos e a privacidade do nosso próximo? Mesmo que estes meios criem a injustiça, a desigualdade, a miséria e a violência!

   É claro que, se estamos aqui, temos de nos preocupar com as questões terrenas e cotidianas! Temos de lutar com dignidade pela sobrevivência nossa e pela da humanidade. É natural que queiramos comida sobre a mesa, um teto decente sobre as nossas cabeças e mesmo conforto e beleza. Como “nem só de pão vive o homem”, é natural que queiramos tempo livre para criar, pensar e gozar de toda a beleza da vida!

Entretanto, o luxo, o acúmulo, o que nos sobra é o que falta a tantos... E, se a vida continua após a morte, o que levaremos conosco? O que acumulamos em bens materiais, ou aquilo que “somos”? 

   Já vimos que o homem é um projeto inacabado. Até pelo lado físico, ele é o animal que nasce mais incapaz e que tem de conquistar sua independência, dia a dia. O bebê humano, se deixado à míngua, simplesmente morre. Isto significa que ele tem que se fazer: aí está a importância do “ser”.

    Não importa acreditar ou não em Deus, ter ou não religião. Uma coisa, porém, é certa: o homem só é feliz quando se realiza, isto é, quando desenvolve tudo aquilo que nele existe em potencialidade: a capacidade ilimitada de amar, compreender, perdoar, acolher; a capacidade intelectual, que abrange, hoje sabemos, também, o desenvolvimento de “poderes”, antes tidos como extra-sensoriais; a capacidade de criar, de renovar, de conviver, etc. Enfim, quando ele desenvolve todas aquelas características que são nitidamente humanas.

                                                                           Resumindo

— O homem vive num conflito entre o ter e o ser;

—O ter passa a ser uma doença, quando se torna compulsão;

— O homem só se realiza quando se torna plenamente humano.

O texto que se segue é bem útil para discussões sobre o tema. Procure entendê-lo e, depois, debatê-lo com a turma.


A ÁRVORE OCA

  Ela era uma árvore alta e imponente. Destacava-se em toda a floresta. Às outras olhavam-na com inveja, imaginando-a bela e forte. Ela, porém, sentia-se, por vezes, cansada de tanto manter-se erguida... Olhava, não sem tristeza, as suas pequenas companheiras, lá por baixo, com seus galhos se enroscando e abrigando pequenos animais e viajantes cansados. Um dia, uma tempestade horrível tomou conta da floresta. 

   O vento uivava bravio, vergando os galhos flexíveis das pequenas árvores, e, por vezes, até seus próprios troncos. Todas pareciam empenhadas em uma dança louca e macabra. De repente, a grande árvore, que, a todos, parecia assistir impassível, se parte e cai ao chão. 

   E logo que a chuva passa, todos se preocupam em assistir ao triste espetáculo: aquela árvore, tão linda e orgulhosa, estava, agora, sobre o chão, com seu tronco partido em dois, deixando visível uma dura realidade: era oca, completamente oca. As pequenas árvores confabulam, estupefatas: “Ela que parecia tão forte e cheia de vida! ...Deus meu, como é possível!” 

  Olham-na com pena, satisfeitas consigo mesmas. Depois, passam a discutir se devem abandoná-la e deixá-la morrer em paz ou se deverão protegê-la, pois, quem sabe, ainda haveria alguma seiva que a faria reviver! Lembram-se do desdém com que ela as olhava antes... E olham-na, de novo, ali, tão desvalida... Resolvem, então protegê-la. 

   Depois, um inverno rigoroso se abate sobre a floresta. À vida parecia ter abandonado a tudo e a todos...Um belo dia, um sol radiante aparece. Pássaros cantando e voejando atarantados. Pequenos animais surgindo daqui e dali. As flores se abrindo... Os brotos rompendo a terra... Uma festa de cores e sons... E eis que, como num passe de mágica, um tímido galhinho aparece naquele tronco mutilado. Todos olham fascinados. É a árvore que revive! É o eterno milagre da vida que se renova!

(Maria Luiza Silveira Teles)





Fontes confiáveis e científicas:

TELES, Maria Luiza Silveira. Filosofia para jovens: uma iniciação à filosofia. 19. ed. Petrópolis: Vozes, 1996.


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