CIVILIZAÇÃO GREGA: ESPARTA

   Na Península do Peloponeso do outro lado da Grécia viviam os Espartanos. Um povo temido que dedicava sua vida a Guerra e a conquista de povos mais fracos. Podemos dizer que sua maior virtude era  a Valentia. Espartanos e Atenienses disputavam a soberania na Grécia. Os espartanos eram muito apegados a igualdade, entre eles é claro, eles se denominavam “homoioi”, considerados iguais que treinavam juntos para a guerra.

  O estado governava tanto a vida das pessoas que cabia ao governo decidir quais bebês deveriam viver (nas outras cidades, que também praticavam o infanticídio, a decisão era do pai, não do governo). Esparta era tão superior que a cidade não tinha muralhas, pois quem seria louco de invadir Esparta?

Ruínas do teatro da antiga Esparta com o monte Taigeto ao fundo

  As mulheres eram mais livres em Esparta do que em Atenas, veja só, elas eram responsáveis por administrar os bens do marido, criar os filhos e incentivadas a praticar treinamento esportivo e de luta. Pois é, uma espartana também meteria medo em muito marmanjo.  Se você fosse espartano sua preparação para a guerra começaria muito cedo, tipo aos 7 anos! Para começar, por lei, os  Espartanos deviam nascer fortes e saudáveis ou seriam mortos.

 Aos 7 anos os homens iam para a escola de  combate onde eram treinados até os 20 quando entravam prontos para o exército. Aos 30 podiam fazer parte da Apela, uma Assembleia Popular formada por todos os cidadãos espartanos com mais de 30 anos, que tinha como função rejeitar ou aprovar projetos feitos pela Gerúsia (conselho dos soldados) e eleger os Éforos, um conselho dos anciões, bem como votar sobre a paz e a guerra.

    Se estivesse vivo até os 60 anos se aposentava e poderia fazer parte dos idosos ou Éforos, que governavam a cidade junto a seus dois reis (isso mesmo, esparta tinha dois reis) que eram mais generais que reis, e que de fato viviam para lutar. Como havia dois reis nenhum tinha poder absoluto, e eram obrigados a reinar e tomar decisões juntos.

    Esparta era uma cidade conquistadora e por isso tinha grande numero de escravos. Como os “cidadãos” passavam todo o tempo em conquistas e serviços da cidade as atividades econômicas como comércio, agricultura eram responsabilidade dos escravos. Esses escravos chamados de Hilotas sofriam e viviam sobre pesada vigília, pois os espartanos tinham medo de uma rebelião estourar a qualquer momento. Humilhavam os Hilotas os fazendo usarem chapéus de pele de cachorro e os embebedavam na frente dos jovens espartanos para mostrar os males da bebida.

ATIVIDADES:

(EF06HI10) Explicar a formação da Grécia Antiga, com ênfase na formação da pólis e nas transformações políticas, sociais e culturais

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