LIBERTADORES DA AMÉRICA: A INDEPENDÊNCIA DOS EUA
Noutro
dia eu falava com um amigo da libertadores da América. E – Sim, falo do
campeonato de futebol – mas quem foram esses libertadores que hoje são
homenageados no maior torneio de futebol da América? Bem, por quase 300 anos os
reis da Europa tomaram conta, e por tomar conta quero dizer exploraram na mão
grande e descarada, de toda a América. Eles destruíram com a maior barbaridade
os pobres índios, rasparam quanto ouro havia e depois... depois quiseram que as
novas colônias ficassem suas escravas por mais algum tempo, digamos que toda a
vida. Mas as colônias acabaram se revoltando e tornando-se países
independentes. E a coisa toda começou na América do Norte!
A AMÉRICA INDEPENDENTE
Observe, no primeiro mapa, a divisão das colônias espanholas no século 18. E no segundo, observe como ficaram divididos os novos países que se formaram.
INDEPENDÊNCIA DOS EUA
Por
que os americanos estão sempre se revoltando? Essa era a pergunta nos lábios da
Grã-Bretanha quando ela entrou no fatídico ano que se tornaria conhecido no
mundo inteiro como a festa do chá de Boston em 1763. A Grã-Bretanha realmente
não conseguia entender o motivo dos loucos americanos jogarem ao mar tantas
caixas de um bom chá. Absurdo! Más absurdo mesmo era o crescimento dos impostos
nas colônias inglesas, e o rei George III, que reinava na Inglaterra só queria
uma coisa: tirar delas todas as vantagens.
Lançava impostos altos e esperava que os Colonos Norte Americanos agradecessem por fazer parte da grande Inglaterra. Quanto à aplicação do dinheiro, isso não era da conta dos colonos. Estes por razões obvias indignaram-se. “É desaforo” – disseram. “Nenhum de nós se recusa a pagar impostos mas queremos que o dinheiro seja empregado aqui mesmo na abertura de estradas, em escolas e mais coisas de que precisamos”. Também sentiam uma pulga atrás da orelha ao pensar na ideia de que Imposto cobrado num país e aplicado noutro, parecia no mínimo uma grande sacanagem. Mas o rei da Inglaterra não concordou.
Havia
nessas colônias um homem de nome Benjamin Franklin, respeitadíssimo e
queridíssimo pelo amor a terra que vivia e sua sabedoria. Tinha saído do nada,
e à custa do próprio esforço e genialidade transformou-se no ídolo de sua
terra. Foi quem montou a primeira imprensa e imprimiu o primeiro jornal em
nosso continente. Foi também o inventor do para-raios. Os colonos então acharam
melhor mandar alguém “que já manjava dos esquemas” como Franklin afim de
conversar e convencer o rei a parar de roubar as 13 colônias na cara dura .
Mas foi inútil! O rei Jorge queria dinheiro, não queria conversa. Em vista disso os colonos resolveram tomar à força o que por bem não conseguiu – e em 1775 a guerra da Independência Americana começou. E podiam esses colonos lutar contra um país tão forte? Não podiam, mas puderam.
O
entusiasmo pela independência substituía tudo que faltava, como armas, um
exército organizado e dinheiro (que estava com o rei inglês). Porém tiveram a
sorte de descobrir num homem de nome George Washington , que entre outras
coisas era o chefe de que precisavam. Washington era, além de muito esforçado,
de espírito reto, justiceiro, verdadeiramente patriota , dono de escravos
Africanos (mas quem não fazia isso?) – e honestíssimo até onde estadunidenses
contam. Contam que certa vez, muito criança ainda, cortou com um machadinho que
lhe haviam dado uma cerejeira plantada por seu pai.
Naquele
tempo havia uma lei punindo com pena de morte quem cortasse uma cerejeira. Pois
bem, quando seu pai chegou e perguntou: “Quem cortou a cerejeira?”, o pequeno
compadre Washington não vacilou na resposta. “Não sei mentir, meu pai. Fui eu”.
Para recompensar sua honestidade os
estadunidenses colocaram sua cara na nota de UM DOLAR e deram para WASHINGTON
um exército que, além de pequeno, sofria da falta de armas, roupas e disseram:
“Liberta nós ai Georjão!” .
No
fim, vendo que não podia ganhar a guerra, o rei George propôs paz. Surgiu então
para o mundo uma nação nova, que iria com o tempo tornar-se a mais rica e a
mais poderosa de todas: os E.U.A. Os franceses ainda deram um presente para os
americanos só para tirar onda com a Inglaterra e em 1886 a “Estatua da
Liberdade” chegou em Nova York onde está ate hoje!
Os
Norte americanos iniciaram um governo democrático onde os cidadão podiam votar
e escolher seus lideres, com exceções é claro de negros, mulheres, índios ou
pobres. O primeiro pais livre e democrático da América não se mostrou tão
democrático e o direito universal ao voto veio com o passar dos anos e muita
luta. Hoje o voto nos EUA é universal e não obrigatório.
ATIVIDADES:
(EF08HI07) Identificar e contextualizar as especificidades dos diversos processos de independência nas Américas, seus aspectos populacionais e suas conformações territoriais.
(EF08HI09) Conhecer as características e os principais pensadores do Pan-americanismo.
(EF08HI10) Identificar a Revolução de São Domingo como evento singular e desdobramento da Revolução Francesa e avaliar suas implicações
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