MUSSOLINI - O HOMEM QUE QUERIA SER JULIO CESAR
Houve uma grande confusão, brigas e agitação na Itália depois da Primeira Guerra Mundial. O principal problema era a economia, que estava “deprimida”. Ela estava pensando: “Pelo amor de Deus, por que eu tenho de ser a economia da Itália?”. Os soldados italianos desempregados que tinham voltado da guerra também estavam deprimidos, zangados com o fato de que, embora tenham mudado de lado a tempo de terminar como vencedores, não tinham obtido nada no acordo de Versalhes.
Um desses soldados que voltaram para casa era um cabo chamado Benito Mussolini. Incapaz de conseguir um emprego no desanimador mercado de trabalho, o jovem agitador se juntou aos grupos de soldados insatisfeitos para formar gangues fascistas, cuja ideia de divertimento era perambular pelas ruas vestindo camisas pretas ameaçadoras e tentar, se possível, não derramar molho de macarrão nelas. Essa tarefa estava longe de ser fácil, e com o tempo o desafortunado governo italiano começou a achar que Mussolini poderia ser a espécie de homem que o país precisava para conduzir o povo Italiano por um caminho de completa devastação e ruína.
Em 1922, o Rei Vítor Emanuel III convidou Mussolini para formar um governo, com a condição de que ele não deveria, em hipótese alguma, se desfazer dos seus inimigos políticos e estabelecer uma ditadura cruel e sanguinária, pelo menos durante mais ou menos dois anos. E Mussolini não tendo nenhum compromisso em vista – fora espalhar ódio pelas cidades Italianas – aceitou.
Mussolini assumiu o poder obcecado em fazer a Itália voltar aos tempos de glória da antiga Roma, por ser um mal estudante de história esqueceu um pequeno detalhe: "a maioria dos Imperadores romanos acabavam assassinados". Mesmo assim ele decidiu ser uma espécie de Júlio Cesar moderninho, na época uma espécie de primeiro ministro/ditador chamado de Dulce.
O Dulce cultivou a imagem do incansável super-homem, embora, enquanto o Super-Homem voava, Mussolini tendia a no máximo delirar e comer macarrão. Ele conseguiu reavivar a economia com grandiosos projetos de construção, principalmente de estátuas dele próprio, e engordou os cofres públicos incentivando os cidadãos a enviar para ele as suas joias de ouro para que fossem derretidas e transformadas em barras de ouro (que todos sabem valem mais do que dinheiro!). No entanto ele deixou em paz as estradas de ferro, saneamento básico, educação e outras coisas supérfluas para uma ditadura, é claro!
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