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COMO SURGIRAM AS VACINAS?

 As vacinas que tomamos ao longo da vida são como um “curso intensivo” para o nosso sistema imunológico: elas ensinam o corpo a reconhecer e derrotar vírus e bactérias antes mesmo que eles causem estragos. Em outras palavras, é como mostrar uma foto do inimigo para o exército do seu corpo e dizer: “Se esse sujeito aparecer, você já sabe o que fazer.”

  Mas nem sempre foi tão simples — ou tão seguro. A primeira vacina de que se tem registro surgiu lá no século XVIII, pelas mãos (e ideias ousadas) do médico inglês Edward Jenner (1749–1823). Na época, a varíola humana era uma doença terrível, e Jenner teve uma ideia que muitos hoje classificariam como... digamos, ousada demais para um currículo médico.


[...] [Edward Jenner] investigou e viu que ordenhadoras quase nunca tinham varíola, mesmo quando ajudavam a cuidar daqueles que estavam sofrendo da doença. Então ocorreu-lhe a ideia de inocular pacientes com varíola bovina com o objetivo de evitar que contraíssem a varíola [humana], que era mais letal. [...]

COMPERE, E. L. Pesquisa, serendipidade e a cirurgia ortopédica. In: ROBERTS, Royston M. Descobertas acidentais em ciências. Campinas: Papirus, 1993. p. 39.

 

  Ele observou que as ordenhadoras de vacas, frequentemente infectadas por uma versão mais branda da doença — a cowpox (varíola bovina) —, pareciam imunes à varíola humana. Então, num momento de pura genialidade (ou de total falta de instinto de autopreservação), Jenner resolveu testar a hipótese. Pegou o material infeccioso de uma pessoa contaminada pela cowpox e inoculou em um garoto saudável. Sim, você leu certo: ele injetou no menino o vírus da vaca.

  O resultado? O garoto teve sintomas leves, se recuperou, e — o mais importante — meses depois, quando exposto ao vírus da varíola humana, não adoeceu. Eureka! Jenner havia acabado de inaugurar a era das vacinas e de abrir um caminho que, séculos depois, salvaria milhões de vidas.

  Aliás, o termo “vacina” vem justamente do latim vacca, que significa “vaca”. Ou seja, a humanidade deve boa parte de sua imunidade moderna... a um experimento bovino.


Criança tomando vacina contra COVID em Contagem(MG), 2022.

  Hoje, as vacinas são desenvolvidas com muito mais ciência e muito menos improviso — e agem na prevenção de doenças como tétano, tuberculose, febre amarela, poliomielite e várias outras. Ainda bem que evoluímos: ninguém quer reviver o método “vamos testar no primeiro garoto que aparecer”.




Fontes confiáveis e científicas:


CAMPOS, Flávio de SouzaCiências: Planeta Terra. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2019.


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