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CICLO DO OURO NO BRASIL COLONIAL



   A corrida pelo ouro começava — e o clima era de “quem achar primeiro, fica rico e posa de nobre”. Dois grupos disputavam o título de Indiana Jones do século XVII: os paulistas, mamelucos cheios de coragem (e mosquitos), e os emboabas, portugueses recém-chegados e outros aventureiros vindos de diferentes cantos do Brasil.

   Nada aqui, nada ali… até que finalmente, em 1698, Antônio Dias de Oliveira deu o grito de “EUREKA!” (ou algo parecido) ao descobrir ouro em uma região que logo seria batizada de Vila Rica, atual Ouro Preto. Assim nasciam as Minas Gerais, um nome tão óbvio quanto o brilho das pepitas que todo mundo queria ter.

   A notícia se espalhou mais rápido que fofoca de comadre: “Tem ouro no Brasil!” Resultado? Casas abandonadas, plantações às moscas e uma multidão enlouquecida correndo para as minas. Até em Portugal a notícia chegou — e não deu outra: mais de 600 mil portugueses embarcaram para cá, sonhando com fortuna. 


Aquarela feita pelo alemão Thomas Ender representando Vila Rica em 1817.



  Mas… se o Brasil era de Portugal e o ouro estava no Brasil, a pergunta que não quer calar é: de quem era o ouro, afinal?

Exato. Portugal logo respondeu: “Nosso, é claro!”


Lavagem de ouro nas Minas Gerais, Jean-Baptiste Debret, circa 1826.


  Agora, feche os olhos e imagine que estamos em Vila Rica, 1789. As igrejas continuam lindas, as ladeiras continuam íngremes (e sem corrimão), mas o ouro… ah, o ouro já não brilha mais tanto. Depois de cem anos de extração intensa, as minas começaram a dar sinais de cansaço.

   Os moradores estavam desesperados — afinal, sem ouro, sem renda. Mas o problema não parava por aí. O pessoal de Lisboa, que nunca perdeu uma oportunidade de encher os bolsos, continuava a exigir sua parte do tesouro brasileiro.

   Primeiro veio o famoso “Quinto” — um imposto que obrigava cada minerador a entregar 20% de todo o ouro encontrado à Coroa portuguesa. Sim, um quinto inteirinho, sem direito a choro nem recibo. E para garantir que ninguém desse uma de esperto, criaram as Casas de Fundição, onde todo o ouro precisava ser derretido, pesado e — claro — taxado.

   Com o tempo, o ouro foi acabando, mas a ganância, não. Quando já não havia quase nada nas minas, Portugal, num lampejo de genialidade burocrática digna de filme de terror fiscal, decidiu criar a Derrama: um novo imposto que exigia que Vila Rica entregasse 100 arrobas de ouro por ano — cerca de 1.500 quilos!

  Pois é… pedir 1.500 quilos de ouro numa cidade onde mal se achava uma pedrinha brilhante era como exigir Wi-Fi em um navio pirata. O resultado foi previsível: os mineradores ficaram furiosos, as tensões aumentaram, e o clima ficou mais explosivo que mina de pólvora.

  Foi nesse cenário que começou a ferver a ideia de liberdade, de “chega de Portugal mandando na gente!”, de “meu ouro, minhas regras!”. E assim, no coração de Minas, começou a nascer um sentimento novo — o da Inconfidência Mineira.

   Ou, se quisermos ser mais diretos: o momento histórico em que o brasileiro olhou para o imposto e pensou — “Agora já é demais!”




Fontes confiáveis e científicas:

MONTEIRO, John Manuel. Negros da terra: índios e bandeirantes nas origens de São Paulo. São Paulo: Companhia das Letras, 1994.

PRADO JÚNIOR, Caio. Formação do Brasil contemporâneo: colônia. São Paulo: Brasiliense, 2000. (Coleção História do povo brasileiro)


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