PORQUE SONHAMOS?
A resposta curta e grossa: a gente sonha pra guardar memórias. É tipo fazer backup emocional do dia — o cérebro vira aquele estagiário noturno que organiza a bagunça mental e decide o que vai para a pasta “importante” e o que pode ser jogado na lixeira.
Durante o sono, especialmente na tal fase REM (de Rapid Eye Movement, ou, na tradução livre, “olhos revirando enquanto a gente dorme”), acontecem os sonhos mais intensos. Nessa fase, o cérebro fica tão agitado quanto quando estamos acordados — só que, ironicamente, o corpo está totalmente mole. Ou seja, é um caos coordenado: por fora, um vegetal; por dentro, um show de memórias.
Os cientistas acham que essa maratona mental noturna é fundamental pra nossa sobrevivência — afinal, sem ela, talvez estivéssemos todos andando por aí com o cérebro travando mais que celular velho.
E não se engane: todo mundo sonha, mesmo quem jura que “não sonha nunca”. A diferença é que alguns simplesmente esquecem o que sonharam — o cérebro até grava o vídeo, mas apaga antes de salvar na nossa memória.
Aí vem o clássico: você acorda achando que dormiu três séculos, mas só se passaram dez minutos. É o cérebro te trolando. E quando lembramos dos sonhos, eles costumam ser tão malucos que parece que nosso inconsciente contratou roteiristas de anime pra escrever o enredo.
O contexto também ajuda a definir o estilo do sonho. Se o dia foi um caos, é provável que a noite traga uma lembrança dramática da sua vida. Mas, de modo geral, sonhar é tipo fazer manutenção no sistema: ajuda a organizar emoções, dá uma limpeza na mente e, de quebra, evita que a gente saia por aí mordendo colegas na escola.
O pai da psicanálise, Sigmund Freud, dizia que os sonhos são a “estrada real para o inconsciente”. Traduzindo: é o cérebro colocando em cena tudo o que a gente finge não pensar acordado.
Ou seja, Freud basicamente descobriu que nossos sonhos são reality shows mentais — estrelados por nós mesmos, dirigidos pelo inconsciente e com roteiros que nem o Netflix explicaria.
O sono tem quatro fases que se revezam entre 4 e 6 vezes por noite — tipo um show de abertura, meio e final repetido várias vezes até o público (você) acordar.
- Sono leve (5–10%): É o “modo soneca”: aquela parte do sono em que qualquer barulho te acorda e você ainda acha que dormiu profundamente.
- Sono médio (45–50%): Aqui o corpo começa a esfriar, o coração desacelera, e você entra no modo “não me acorda que tô quase lá”.
- Sono profundo (15–25%): Esse é o spa do corpo. É quando o organismo aproveita pra reparar danos e liberar hormônios que te deixam funcional no dia seguinte.
- Sono REM (15–20%): A fase do caos criativo. O cérebro liga o turbo, o corpo fica imóvel pra você não sair interpretando seus sonhos pela casa, e as emoções ganham o palco principal. É aqui que os bebês passam até 70% do tempo dormindo — e talvez por isso acordem exaustos.
Fontes confiáveis e científicas:
SUPERINTERESSANTE. Por sonhamos? Revista Superinteressante. São Paulo: Editora Abril, [2022?]. Disponível em: https://super.abril.com.br. Acesso em: 28 out. 2025.
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Reviewed by ATLAS DE IDEIAS
on
10/30/2025
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