TERREMOTOS E TSUNAMIS
Os terremotos são tremores que acontecem na superfície da Terra. A maior parte deles é tão fraca que só pode ser identificada com equipamentos especiais. Porém, alguns são muito fortes e conseguem ser sentidos pelas pessoas, chegando até a derrubar casas, prédios e estradas. Em situações assim, é comum ouvir sons semelhantes a explosões ou a um trem subterrâneo, seguidos do chão balançando intensamente por alguns segundos.
A história mostra exemplos de grandes tragédias. Em 2011, um poderoso terremoto atingiu o Japão, causando milhares de mortes, destruição de construções e até vazamento em usinas nucleares. Em 2020, o México registrou um abalo que deixou mortos e feridos. Já em 2021, a Indonésia enfrentou um tremor que matou mais de 100 pessoas e danificou milhares de prédios.
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| Destruição provocada por terremoto em Mamuju, Indonésia, em 2021 |
Esses fenômenos acontecem porque as placas tectônicas, que são grandes blocos que formam a crosta terrestre, estão em movimento. Quando elas se chocam ou se prendem e depois se soltam, liberam energia em forma de ondas sísmicas, que se espalham pelas rochas e provocam os terremotos. O local onde a energia se libera dentro da Terra chama-se hipocentro, e o ponto da superfície diretamente acima dele recebe o nome de epicentro.
Quando o terremoto acontece no fundo do mar, pode deslocar enormes quantidades de água e formar ondas gigantes conhecidas como tsunamis. Essas ondas podem atingir mais de 30 metros de altura (o equivalente a um prédio de 10 andares!) e se mover a velocidades que ultrapassam 800 km/h, destruindo tudo pelo caminho.
Alguns países que sofrem frequentemente com terremotos, como o Japão, criaram sistemas de prevenção: prédios projetados para resistir, alarmes de emergência e treinamentos para a população. Mesmo assim, as consequências podem ser graves, como ocorreu no famoso terremoto de Lisboa, em 1755, que matou cerca de 70 mil pessoas e destruiu grande parte da cidade.
O Brasil, por estar localizado no meio de uma placa tectônica, sofre menos com terremotos de grande intensidade. O que ocorre aqui são pequenos tremores, muitas vezes quase imperceptíveis, relacionados a falhas geológicas. Para acompanhar esses eventos, o país conta com a Rede Sismográfica Brasileira (RSBR), que monitora a atividade sísmica e fornece informações em tempo real.
Portanto, embora não possamos impedir que terremotos e tsunamis aconteçam, é possível reduzir os danos por meio de ciência, tecnologia e prevenção, além da solidariedade entre os países quando ocorrem grandes desastre
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| Ondas de tsunami
atingem casas após
terremoto na cidade de
Natori, na província japonesa
de Miyagi, em 2011 |
ROSS, Jurandyr Luciano Sanches. Geografia do Brasil. 6. ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2021.
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Reviewed by ATLAS DE IDEIAS
on
10/01/2025
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